Será
que a inferioridade numérica é sempre de evitar?
Embora esta reflexão pegue no exemplo de um lance que dá o primeiro golo do Sevilla contra a Roma a contar para os quartos da Liga Europa, temos assistido a uma repetição sistemática deste tipo de abordagem nas principais ligas europeias.
Notamos que em muitos casos o defesa de cobertura tem uma referência marcadamente individual, permitindo o aparecimento de determinadas zonas livres de penetração.
Que foi o que aconteceu neste caso. Mancini privilegiou a marcação a Ocampos, acompanhando o seu movimento para fora, não acautelando o espaço interior da melhor maneira. Como Ibañez também estava muito preso a En-Nesyri não houve o devido preenchimento da zona frontal da baliza que foi devidamente aproveitado por Reguilón.
Respondendo
à pergunta inicial, consideramos que uma inferioridade numérica no corredor
direito da Roma, era uma situação mais benéfica do que a procura pela igualdade
numérica no acompanhamento a Ocampos.
Contudo,
a excepção é precisamente a procura da igualdade numérica – ou até mesmo a
superioridade, por isso devemos ser mesmo nós a estar errados...
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