À atenção do Arsenal!
Notámos
em algo comum a dois golos sofridos pelo Benfica na presente edição da Liga
Europa.
Parece
óbvia a diferença entre o Benfica de Jesus da sua primeira passagem, e este,
que assistimos no seu regresso.
Seja
em que momento do jogo for, nesta segunda passagem não vemos um Benfica tão
forte tacticamente, e isso, por mais que muitos o queiram fazer parecer, deve
ser visto como um Todo.
Reportamo-nos
a dois golos sofridos na Liga Europa. Ambos fora, e ambos nos empates frente ao
Rangers e ao Standard de Liége. Ambos em consequência de cruzamentos para a
área. Ambos com responsabilidades dos médios da equipa.
Muitos
comentadores e adeptos têm sido bastante críticos para com os defesas do
Benfica. Contudo, e como pretendemos mostrar, quando se sofrem golos, a análise
têm que ir muito para além de uma responsabilização individual ou sectorial
sobre os defesas.
Neste
golo sofrido em Glasgow, vemos como Gabriel tem uma atitude completamente
displicente aquilo que está acontecer a poucos metros de si. Gabriel mostra-se
muito pouco determinado em colaborar com os seus colegas, permitindo que na
recarga, Scott Arfield inaugure o marcador.
Já
no golo sofrido em Liége, é Taarabt quem parece não promover a necessária
superioridade defensiva dentro da grande área, permitindo a Raskin aproximar-se
da linha defensiva e cabecear com sucesso para o primeiro golo do jogo.
Com
estes vídeos quisemos mostrar que os golos sofridos de uma equipa vão muito
para além dos comportamentos da sua linha defensiva. Essa visão mais cartesiana
do Futebol, leva a que não se veja o Jogo como um Fenómeno Caótico, Sistémico e
Complexo que ele é…
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