sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

A displicência defensiva dos médios do Benfica - os exemplos de Glasgow e de Liège

 


À atenção do Arsenal!

Notámos em algo comum a dois golos sofridos pelo Benfica na presente edição da Liga Europa.

Parece óbvia a diferença entre o Benfica de Jesus da sua primeira passagem, e este, que assistimos no seu regresso.

Seja em que momento do jogo for, nesta segunda passagem não vemos um Benfica tão forte tacticamente, e isso, por mais que muitos o queiram fazer parecer, deve ser visto como um Todo.

Reportamo-nos a dois golos sofridos na Liga Europa. Ambos fora, e ambos nos empates frente ao Rangers e ao Standard de Liége. Ambos em consequência de cruzamentos para a área. Ambos com responsabilidades dos médios da equipa.

Muitos comentadores e adeptos têm sido bastante críticos para com os defesas do Benfica. Contudo, e como pretendemos mostrar, quando se sofrem golos, a análise têm que ir muito para além de uma responsabilização individual ou sectorial sobre os defesas.

Neste golo sofrido em Glasgow, vemos como Gabriel tem uma atitude completamente displicente aquilo que está acontecer a poucos metros de si. Gabriel mostra-se muito pouco determinado em colaborar com os seus colegas, permitindo que na recarga, Scott Arfield inaugure o marcador.

Já no golo sofrido em Liége, é Taarabt quem parece não promover a necessária superioridade defensiva dentro da grande área, permitindo a Raskin aproximar-se da linha defensiva e cabecear com sucesso para o primeiro golo do jogo.



Com estes vídeos quisemos mostrar que os golos sofridos de uma equipa vão muito para além dos comportamentos da sua linha defensiva. Essa visão mais cartesiana do Futebol, leva a que não se veja o Jogo como um Fenómeno Caótico, Sistémico e Complexo que ele é…  

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